O Mangá

Bishoujo Senshi Sailor Moon

Título: Bishoujo Senshi Sailor Moon
Autoria: Naoko Takeuchi
Editora: Kodansha
Período de publicação: fevereiro de 1992 a março de 1997
Volumes originais: 18
Volumes deluxe: 12 + 2 especiais
Volumes kanzenban: 10

Review

Tudo começou em 1992. Após o sucesso da percussora Codename wa Sailor V, nascia Bishoujo Senshi Sailor Moon, a bela guerreira do amor e da justiça. O mangá foi publicado mensalmente na revista Nakayoshi, da Kodansha, e alavancou as vendas da mesma em mais de dois milhões de exemplares. O início das publicações aconteceu no dia 28 de dezembro de 1991, com a edição de fevereiro de 1992. Com a imediata aceitação do público, o quadrinho foi veiculado na revista sem interrupções durante cinco anos, uma surpresa até para a própria criadora. “Com a aproximação do fim da primeira temporada, não sabia ao certo se queria continuar”, conta Naoko Takeuchi, em seu mangá biográfico Princess Takeuchi Naoko’s Punch Return to Society, pela Shueisha. “Mas por pedido, ou pressão, do meu editor Osabu, acabei criando a segunda fase”. E o sucesso tornou-se inquestionável.

O mangá, como vocês bem sabem, conta a história de Tsukino Usagi (Serena), uma colegial que se transforma em guerreira e que precisa, com a ajuda de suas companheiras e do galante Tuxedo Kamen, proteger a Terra de forças malignas e ainda viver como uma garota normal. Mas ela descobre que também é a Princesa da Lua, guardiã do Cristal de Prata, que teve uma vida passada trágica, e que todos os vilões anseiam pelo seu poder. A história é dividida em arcos: Dark Kingdom, Black Moon, Death Busters, Dead Moon e Galaxia.

No período de 1992 a 1997, foram publicados 52 capítulos, chamados de “acts” ou atos, em inglês. Essas mesmas histórias foram compiladas em 18 volumes tankouhon. Além das histórias principais, vários extras foram criados para a revista RunRun, como os quatro capítulos do “Diário de Chibiusa”, o especial de Sailor Mars “Casablanca Memories”, “O Amante da Princesa Kaguya”, que originou o filme da fase S, além dos três especiais que retratam os estudos das Inner Senshi para entrarem no colegial.

Alguns meses depois do lançamento do mangá, a versão animada da série estreou. Porém, o enredo não contemplou em profundidade a história original, dando uma leve “pincelada” nas partes importantes. Sabe aquele anime cheio de capítulos sem importância? Então, isso foi Sailor Moon. Entretanto, com o anime, centenas de produtos foram licenciados e colocados no mercado, para a felicidade dos fãs e da própria autora, que ganhou bastante com isso. Aliás, segundo os rumores que rolam soltos por aí, dinheiro foi um dos principais fatores que justificaram a primeira briga entre Naoko e Kodansha. Como nem tudo são flores, além de alegar que não estava recebendo o suficiente pela sua criação, os manuscritos da série sucessora, PQ Angels, desapareceram. E foi tchau tchau.

Antes de a briga começar, Takeuchi criou várias ilustrações coloridas, publicadas nos Artbook Collection, um para cada fase. As imagens possuem explicações com relação ao material utilizado, além das inspirações da autora para criá-las. O sexto livro de arte foi o raríssimo “Infinity”, um volume especial cuja publicação foi bancada pela própria Naoko com as homenagens dos animadores do anime, dos dubladores, das atrizes do Myu, de amigos e de outros autores de mangá. O último, o Materials Collection, lançado em 1999, marca a reconciliação de Naoko com a Kodansha, onde foram divulgados os rascunhos e o character design dos personagens, além da paródia “Parallel Sailor Moon”, centrada em Kousagi, a segunda filha de Usagi.

Em 2003, Bishoujo Senshi Sailor Moon foi relançada numa nova versão, de luxo, com 12 volumes. A primeira edição dos respectivos possui imagens coloridas, adesivos, cintas comerciais do live action, assim como novas imagens, capas belíssimas e cenas reeditadas ou redesenhadas.

Assim como no aniversário de 10 anos, os 20 trouxeram às lojas japonesas os exemplares da edição kanzenban, ou perfeita. Todos os arcos do mangá e as histórias curtas foram compilados em 10 volumes. A edição de colecionador trouxe novas capas impressas em papel holográfico, papel do tipo couché fosco para as páginas internas e páginas coloridas que haviam sido publicadas apenas na Nakayoshi. A edição seria realmente perfeita, não fosse pela silhueta errada atrás do volume 2… Quem sabe eles não corrijam isso numa nova edição para o aniversário de 30 anos?

1992: Bishoujo Senshi Sailor Moon

ISBN 4061787217

ISBN 4061787314

ISBN 4061787446

ISBN 4061787535

ISBN 4061787640

ISBN 4061787721

ISBN 4061787810

ISBN 406178790X

ISBN 4061787977

ISBN 406178806X

ISBN 4061788094

ISBN 4061788140

ISBN 4061788205

ISBN 4061788264

ISBN 4061788353

ISBN 4061788418

ISBN 4061788493

ISBN 4061788582

Na edição original do mangá, complilado pela Kodansha Comics, alguns volumes eram acompanhados de um mini pôster nas páginas internas como brinde. Mais tarde, todas as capas e pôsteres foram reunidos na coleção de Artbooks da série.

2003: Tankouhon Deluxe

Em comemoração ao 10° aniversário da série, o mangá de Bishoujo Senshi Sailor Moon foi relançado no Japão, para alvoroço dos moonies de todo o mundo. Novas capas lindíssimas, inéditas, e para aqueles que tiveram o privilégio de comprar a primeira edição ainda levou para casa uma folha de adesivos especiais. Duvido que algum fã já tenha usado algum deles, a não ser que tenha comprado 2 volumes de cada um…

ISBN 4063347761

ISBN 406334777X

ISBN 4063348032

ISBN 4063347834

ISBN 4063348288

ISBN 4063348350

ISBN 4063348423

ISBN 4063348571

ISBN 4063348652

ISBN 4063348733

ISBN 4063348857

ISBN 4063348962

ISBN 4063349101

ISBN 4063349152

Os dois últimos volumes são chamados “Short Stories” (histórias curtas), e reúnem Kaguya Hime no Koibito (O Amante da Princesa Kaguya), Casablanca Memories e Parallel Sailor Moon.

2014: Kanzenban

No primeiro evento de comemoração do aniversário de 20 anos, em 6 de julho de 2012, foi anunciada a publicação de uma nova edição do mangá feita especialmente para os colecionadores. Inicialmente a edição anunciada seria do tipo Aizouban, com formato A4 e seria lançado em um box. No entanto o lançamento da nova edição foi atrasado e o formato mudado para o kanzenban, lançado a partir de novembro de 2013, duas edições por mês.

ISBN 9784063649338

ISBN 9784063649345

ISBN 9784063649352

ISBN 9784063649369

ISBN 9784063649376

ISBN 9784063649383

ISBN 9784063649413

ISBN 9784063649420

ISBN 9784063649444

ISBN 9784063649437