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29 de julho de 2016

[Coluna Lunar] Aprendendo com Sailor Moon: Destino e Escolha

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Texto de: Igor Gilla

Parece que nem sempre a gente tem as rédeas da situação. Bom, quase nunca? Vai saber, né? Depende da vida que você leva, quem é você, o que você faz da sua vida… Mas nesse universo de características que a gente tem, compondo sua galáxia pessoal e tudo que diz respeito a você, duas coisas são iguais para todos nós: destino e escolhas.

“Mas do que raios do trovão você tá falando, seu loko? E o que isso tem haver com Sailor Moon?”

Nossos personagens queridos são ótimos exemplos. Calma, que eu explico.

Nenhum dos personagens desse anime conseguiu escapar de seu destino, né? Usagi era a princesa. As Sailor eram guardiãs de seus planetas, cada uma com sua missão específica, seja ela destruir e apagar um mal iminente, seja permanecer solitária no portão do tempo ou se sacrificar pela princesa se for necessário. Ainda podemos ir além, até os gatos guias de nossas amigas tem os seus: cuidar e guiar as renascidas habitantes da lua em sua nova vida sem que o passado pudesse ser esquecido, e de preferência, relembrado, para que o futuro do reinado de bondade lunar pudesse florescer novamente.

Cada um de nós tem algo do qual não pode fugir. Um lugar de onde veio, uma relação familiar, um sonho que não há como desistir, um caminho para seguir, uma tragédia que aparece sem avisar, mudanças radicais e tantas outras coisas… Algo do qual não há escapatória. Escrito ou feito pelo acaso, eu costumo chamar isso de destino. E no geral, particularmente, eu não acho que vem à toa. A gente pode aprender muito com essas coisas, em especial que elas são difíceis.

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“Tá, mas e escolha? Como isso tem a ver com esse papo de destino?”

Esse é o duplo arco-íris do coração lunar da jogada. Ainda que tenha algo do qual você não pode escapar, como a Usagi de ser a princesa e ter suas responsabilidades, ela nunca se privou do seu lugar de quem é capaz de decidir por si. E como princesa, quantas vezes ela não se lançou ao perigo para proteger quem ela ama, quando a protegida deveria ser ela? Por outro lado, nossas queridas Guerreiras Sailors abdicaram de muito para cuidar da princesa. Escolheram seguir seus destinos ainda que isso significasse sacrificar sonhos e ambições pessoais. Mas sempre sendo feito de coração aberto, escolhendo seus caminhos.

É isso que nos é comum. Ainda que tenha algo do qual não possamos fugir, sempre vamos ter a chance de escolher como agir. Que caminho escolher para lidar com isso que nos é inevitável. E isso é poder. Força. E quando feito de coração, brilha, como a Usa quando faz seus feitos com o cristal de prata em puro e cálido ápice de brilho e força.

Abra seu coração e deixe sempre a luz do luar te guiar. O amor nos mostra um caminho a seguir.

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Então no episódio de hoje aprendemos que talvez não há como fugir da luta, mas ainda se pode escolher o jeito de lutar. É preciso coragem para enfrentar as coisas, mas guiado pela força certa se vai longe. Deixe seu coração sempre aberto para sentir as coisas boas que o rodeiam e reza pra Serenity, que ela é poderosa, maravilhosa, diva, absoluta e generosa. Acreditar um pouquinho no milagre da lua ajuda, né? Rs.

Beijo na semente estelar de vocês.

E não se esqueçam: a luz da lua traz uma mensagem de amor. Vamos ler juntos?

3 Responses to “[Coluna Lunar] Aprendendo com Sailor Moon: Destino e Escolha”

  1. avatar Lucas disse:

    Igor que texto maravilhoso!
    Até comecei a refletir aqui sobre tudo que está contido no texto. Cada coluna é feita com muito amor, uma mais maravilhosa que a outra, parabéns, espero que esse texto alcance mais e mais pessoas <3

    • avatar Igor disse:

      Nossa, Lucas. Obrigado. A ideia é tocar nossos corações com as mensagens de Sailor Moon mesmo, como a história fez conosco. Se é isso que está sendo o resultado, estou mais que feliz. <3
      Te muito amor envolvido mesmo. Coisas que Sailor Moon me deu.

  2. avatar Leandro Branco disse:

    Essas colunas lunares tão ficando boas. Gostei do texto e principalmente das citações tipo: “Esse é o duplo arco-íris do coração lunar da jogada” e “Mas do que raios do trovão você tá falando” e se não me engano essa última é do dr. Vitor.